quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não há inteligência que consiga deter o poder da natureza

Johacia Oliveira


Tem-se tornado cada vez mais comum noticias do tipo: “chuvas torrenciais causam estrago gigantesco, deixam inúmeros feridos e mortos”, ou, “furacão dizima toda a população de uma cidade e quem sobrevive fica amedrontado”.

Cabe a nós nos perguntarmos o que está causando tanta fúria na natureza?Porque a modernidade tem sido profundamente marcada por essas revoltas desastrosas do meio ambiente? Somos nós culpados por tamanha desgraça?

Infelizmente sim, somos nós os culpados. Desde os nossos ancestrais, o homem sempre degradou o meio ambiente, excluindo-o totalmente do processo de felicidade, ou seja, nem sempre houve um verdadeiro interesse pelas causas ambientais. A natureza servia apenas como um meio de subsistência, uma fonte de produtos necessários ao homem.

Muito equivocadamente pensaram e continuamos a pensar que os recursos naturais eram inesgotáveis. Desfrutamos tanto que chegamos ao ponto de desperdiçá-los. Poluímos, não os levamos a sério, ignoramos até mesmo sua importância.

Alguns de nós até já enxergaram a gravidade dos nossos atos, tentam nos alertar, nos conscientizar, porém nossa “primitividade” não nos deixa entender que o planeta está doente e precisamos cuidar dele. Não entendemos ou não queremos entender e isso complica cada vez mais a situação.

A reportagem acima faz perceber que não importa o local, independe de onde estamos, para onde vamos, o que acontecerá amanhã. O planeta já adoeceu e precisa de tratamento, e cuidados especiais. A situação é grave, a camada de ozônio deixa penetrar na terra um índice que se eleva todos os dias de raios ultravioleta, esses altos índices causam ainda mais doenças, estamos nos tornando vítimas de nossos próprios atos.

Não importa mais quem causou ou quem deixou de causar, procurar culpados pode até ser a opção mais fácil, porém será ineficaz, tanto quanto ignorar ainda mais a situação. A natureza já está feroz, talvez a gente consiga acalma-la. Mas, isso só será possível se todos os homens se juntarem numa só luta: a recuperação do nosso maior bem.

Porque na hora de sua fúria, não interessará sua condição social, seu status, sua cor, sua crença, seus sentimentos, todos seremos iguais. E a qualquer momento como ele já tem acontecido ela pode se rebelar contra nós, e então será tarde demais.

Ainda há tempo, de tentarmos reverter o problema. Caso contrário estaremos condenados a revolta ambiental.

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