quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Os tempos de fartura em meio à crise

Leandro Barreto Rodrigues

O ano de 2008 finalizou-se no mundo inteiro com um grande impacto causado pela crise que afetou a maior potencia mundial: Estados Unidos da América. Esta deixou conseqüências desastrosas nos cofres de grandes empresas globais, levando alguns capitalistas a cometerem o suicídio. Embora o ano de 2009 tenha carregado esta má lembrança do ano antecedente, pode-se perceber que a economia e o fluxo de capital têm subido paulatinamente nos gráficos. As coisas tende a ficar melhores.

Os EUA foram onde se deu o início das quebras na economia, como o uma epidemia alastrou-se aos continentes, causou milhares de desempregos, dívidas e perdas econômicas aos países subdesenvolvidos, principalmente. Mas o segundo semestre nos EUA iniciou-se motivador, o número de auxílios-desemprego que diminui já mostra que o número de empregados volta a se ascender.

O país de primeiro mundo, grande detentor da tecnologia e riquezas, não escapou do dia da baixa. Pôde-se perceber neste problema mundial como aqueles que ostentam o imperialismo se comportaram diante de dias em que o lucro deixou de existir. Enquanto os capitalistas procuravam um meio de não perder dinheiro e acalmar o proletariado sem emprego, o grande Brasil foi um exemplo de país em desenvolvimento que não sofreu tanto com a crise.

A crise tornou-se até um bordão na atualidade, onde para muitos tudo se resume nela. Mas enquanto os grandes banqueiros estavam aflitos com as perdas o Brasil, que também teve desempregados, conseguiu seguir a diante sem muitos aniquilamentos por esse problema global. Momentos de fartura em comparação para com o mundo.

Nos EUA a população volta ao seu estado normal de consumo, pois se diminui o número de auxílio desemprego é sinal de a economia volta a caminhar pra frente, mesmo que seja em passos lentos. As demissões ocorridas nas multinacionais não se devem ao fato dos americanos estarem endividados e não poderem comercializar. A grande maioria dos capitalistas aproveitou desta situação como desculpa para a demissão de vários trabalhadores. No Brasil foi semelhante, porém o que diferiu em alguns aspectos foi o salário mínimo reajustado e o comércio, em sua grande maioria, que não fechou as portas.
Enquanto os EUA procuram reajustar a sua economia e amenizar as dívidas da população e o lucro dos bancários, o Brasil segue em frente mesmo sendo um país em desenvolvimento, em busca do alto estágio de desenvolvimento. O país sul americano almeja esta conquista, embora a realidade não seja tão satisfatória se relacionado com aqueles a quem o governa.

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