sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Preservar ou destruir ainda mais?

Leandro Barreto Rodrigues

Desde o momento em que o homem deixou a manufatura de lado e tornou-se industrial os problemas ambientais passaram a ser intensos. Antes, transportes por animais, que deram lugar aos veículos movidos por hidrocarbonetos. Com o aquecimento global as atenções aos impactos ambientais cresceram. O que dizer então a respeito de uma árvore de concreto?

O século XXI iniciou-se com a tecnologia em longa escala. Cada vez mais o homem com a voracidade capitalista em conquistar mais mercados, comercializando produtos que ofereçam mais praticidade e rapidez possível, uma modernidade a todo vapor.

As descobertas na medicina continuam velozes, proporcionando ao homem descobertas que até então impossíveis. Mas diante de tamanha criatividade o ambiente foi deixado de lado, e, como conseqüência veio o aquecimento global, as ilhas de calor e o aumento do nível do mar. A atmosfera não está conseguindo suportar mais tanto índice de CO2.

Metrópoles como Nova York, Tóquio e São Paulo são as mais afetadas pela poluição ambiental, pois o número de indústrias e veículos que circulam nelas são os maiores responsáveis por esse agravante. O homem percebeu que o grito de socorro da terra é sério que criou acordos para diminuição da emissão de CO2 na atmosfera como o Tratado de Kyoto, o qual os EUA não assinaram.

Os órgãos ambientais não param de conscientizar o mundo a respeito do planeta que a cada dia tem esgotado o seu natural, mas parece que o capitalismo e o imperialismo exacerbado tapam a visão. Ciclones, tufões, tornados e maremotos volta e meia estão surgindo. Enquanto o planeta pede socorro não pára de crescer o número de carros modernos, máquinas, máquinas e máquinas. Estas são criadas agora, segundo empresas, em favor do meio ambiente, com o auxílio dos biocombustíveis.

O Brasil em relação ao mundo domina o ramo de biocombustíveis, isso em razão do grande número de cana-de-açúcar, que é no país a principal matéria-prima. Mas em meio ao benefício ao meio ambiente, que é a sua principal utilidade, deve-se atentar aos danos que esta técnica pode causar à natureza, pois se ela for utilizada apenas para a monocultura, é destruir disfarçadamente o que ainda resta de natural.

Na Grã-Bretanha já se pensa num futuro sem verde, pois ao projetar árvores de concreto nas rodovias é o mesmo em que planejar um mundo sem reserva florestal, parque ecológico e sim, ao cimento armado e cinzento em tudo o que é à base de clorofila. Até que ponto a mente humana insistirá em deixar de lado a prepotência?

Nas grandes cidades a poluição é tamanha, seja ela atmosférica, visual ou sonora. O homem ao invés de preservar o que ainda resta de natural, continua a destruir, e extingue ainda mais ao devastar o que tem de adequado no planeta com invenções avassaladoras, para o ritmo capitalista não parar.Diante disso, o que podemos esperar para o futuro? O que realmente o homem sonha para com o nosso planeta? Os problemas climáticos a cada dia vêm se agravando por conta de ações humanas estapafúrdias. Não podemos apenas apontar como vilões do ambiente os grandes capitalistas, ações simples como não deixar torneira aberta já é de um bom tamanho. Portanto, a ordem é preservar.

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